Canjica de milho verde- É um dos pratos mais tradicionais das festas juninas do Nordeste é a canjica e pamonha, canjica que também conhecida em diferentes regiões por curau.
Particularmente, adoro! A canjica de milho verde geralmente tem como ingredientes, o leite, açúcar, manteiga, temperos como canela cravo, varia com os costumes de cada casa.
Agora com certeza uma boa canjica que se preza leva horas de fogo, e só chega ao ponto quando está com um efeito franzido enquanto cozinha… A canjica bem cozida depois de fria fica em ponto de corte.
Esse levou mais de duas horas para ficar pronta, mas ficou igual a que eu comia feita por minha mãe.
Tenho lembranças de momentos bem marcantes vivenciados nesse período junino, desde o preparo da pamonha ate olhar fazer a fogueira e esperar a noite chegar para vê-lá acesa e começar a diversão. Papai comprava bastantes fogos daqueles permitidos para a nossa idade, traque, chuveirinho…
Era uma animação só, comidas de milho tipo canjica, mungunzá, pamonha, milho cozido, milho assado não podia faltar. Saudosas recordações nessa postagem.


Canjica de Milho Verde (Curau)
Ingredientes
- 12 espigas de milho
- 400 g de açúcar
- 02 colheres de sopa de manteiga
- 01 pitada de sal
- 02 litros de leite
- Chá de cravo e canela coloco pouco só para perfumar
Instruções
- Coloque ½ xícara de água no fogo com pau de canela e cravos amassado a gosto, depois que ferver, coe e reserve.
- Rale o milho no ralador grosso, ou separe os grãos da espiga, cortando com uma faca depois coloque no liquidificador com o leite, vá passando aos pouco, depois de passar todo o milho peneire em peneira grossa, esprema bem para sair toda massa, não coloque todo o leite, pois tem que ficar um pouco grossa a massa.
- Coloque a massa da canjica já coada no fogo com o açúcar e a pitada de sal, mexa sem parar, vá adicionando mais leite de acordo com a necessidade, agora com cuidado para massa não ficar mole, sempre mexendo, depois que estiver fervendo pode baixar o fogo para não pegar, coloque o chá coado, deixar cozinhar ate começar a se soltar da panela e ficar um franzido na massa, depois de cozida a canjica coloque em pratos enfeitando com canela em pó.
Notas
Tempo de cozimento mais de duas horas para essa quantidade de milho.
Experimentou essa receita?Deixe-nos saber como foi o resultado!

11 Comentários
Fê Dayrell
22 de junho de 2012 12:46Tê minha querida, para tudo!!! O QUE É ISTO?! Que delícia amo de paixão, por aqui chamamos de mingau de milho verde, a minha avó fazia maravilhosamente bem, hum….. que vontade.
bjo
Guloso e Saudável
22 de junho de 2012 13:08Oi Teresa,
Os festejos juninos sem canjica perdem a graça, na verdade canjica é deliciosa o ano inteiro, concordo que existem os ingredientes base da canjica e o restante é o tempero característico de cada família.
Beijo, bom final de semana,
Vânia
Sabor no Prato
22 de junho de 2012 14:46Que maravilha de receita!!
Abraços, Fabiana.
http://sabornoprato.blogspot.com.br
luci
22 de junho de 2012 16:10Que receita deliciosa já anotei,bom final de semana beijos
Iliane
22 de junho de 2012 16:40ah..amiga..eu tambem vivenciei tudo isso!!!..igualzinho a sua historia..e nesse momento me bateu uma saudades de tudo isso…amei a sua canjica..bjo grande
Andréa
22 de junho de 2012 20:39TÊ,
ESSA CANJICA É NORDESTINA MESMO EU NÃO CONHECIA
ESSA RECEITA, O ASPECTO TÁ BOM DEMAIS!
BEIJOS, BOM FINAL DE SEMANA!
*-._.-* Anita *-._.-*
23 de junho de 2012 04:13Que diferente…adorei!
bjks
Josy
23 de junho de 2012 02:05Ai que saudades deu da minha infância onde eram feitas as festas juninas na rua, que era de terra, faziam as fogueiras e cada um levava um prato. Nossa que saudades. Sua canjica ficou um espetáculo. Adorei a receita Tê. Bjs excelente final de semana
nadson
26 de junho de 2012 15:45Deve fazer uns 30 anos, no mínimo, a ultima vez em que eu fiz uma boa canjica no velho fogão a lenha de família la em Nova Petropolis/RS. De repente, dei-me por conta que estou ficando “pra la de velho!”, rsrs. Gostei da sugestão de receita. Abraços.
Tania Maria silva
3 de julho de 2016 17:46Muito gostoso mesmo
Thiago Souza Santos
19 de julho de 2016 15:38saudades desse tempo,que nao volta mais
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